quarta-feira, 29 de maio de 2013

Debate entre as chapas concorrentes ao grêmio estudantil no CCB



Ocorreu no dia 29 de maio, em dois turnos, sob a supervisão de bolsistas do PIBID, o debate entre as chapas inscritas no processo eleitoral do grêmio estudantil do Colégio Presidente Humberto Castelo Branco. O evento contou com a participação de todos os alunos presentes na escola que ouviram com atenção às propostas dos respectivos representantes de cada chapa. Os alunos também fizeram perguntas para as duas chapas concorrentes; a "chapa quente" e a "chapa ativa". O debate durou cerca de 40 minutos e chegou ao fim no momento em que teve inicio o intervalo recreativo.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Conversa com estudantes do Colégio Castelo Branco



Por Alexandre Aragão de Albuquerque



No dia 16 do mês de janeiro passado, a convite do PIBID - Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência -, uma iniciativa da CAPES desenvolvida pelo curso de Ciências Sociais da Universidade Estadual do Ceará, tivemos a oportunidade de conversar com cerca de 200 estudantes do Colégio Castelo Branco, sob o tema Juventude e Participação Política, compondo uma etapa do calendário de reflexão que aqueles jovens estão realizando visando à constituição do seu grêmio estudantil.

Buscamos orientar nossa conversa com os jovens tendo como eixo quatro palavras básicas do universo político:Diálogo – Política – Representação – Participação.

Primeiramente refletimos sobre o valor universal do diálogo democrático.

Este provém da compreensão de a relação social ocorrer no reconhecimento do outro como um sujeito que possui o mesmo gérmen humano, tornando um e outro germanus, isto é, irmãos.

Esse reconhecimento fundamental garante a sobrevivência e a qualidade de uma sociedade política, a qual funciona mediante sua diversidade pela ampla ação, fala e escuta recíproca dos sujeitos diversos, livres e iguais, assegurando-lhes os plenos direitos sociais, econômicos, culturais e políticos, onde cada um pode, ao seu modo, contribuir para a realização do bem coletivo.

Dialogar democraticamente requer o contínuo esforço humano de comunicação, para penetrar as verdades das quais os sujeitos em diálogo são portadores e estabelecer um relacionamento que acrescente compreensão mútua entre os interlocutores, possibilitando-lhes atitudes reflexivas mais amplas que lhes permitam encontrar respostas concretas mais profundas e eficazes com as quais possam superar as situações conflituosas. A atitude de diálogo requer um despojamento, uma abertura para com o outro. Essa abertura em si já é um instrumento que possibilita uma visão mais ampliada. O diálogo requer fundamentalmente uma atitude de civilidade que permita aos interlocutores rever suas posições iniciais, na busca das respostas mais adequadas a serem implementadas.

Essa, portanto, seria a tarefa básica da Política.

Por sua vez, representar significa tornar o outro presente, no caso, o soberano eleitor que, não podendo estar presente nos diversos espaços públicos de discussão política, livremente votou naquela pessoa e partido que o tornarão presente nas discussões e decisões sobre as questões que envolvem a busca da justiça social, da garantia das liberdades individuais e coletivas, do crescimento sustentável com distribuição dos bens produzidos socialmente para todos os que compõem a polis.

Segundo Norberto Bobbio, a democracia é um modo de organização da sociedade cuja economia de mercado é a forma econômica, a secularização é sua expressão cultural e sua organização política sucede pela existência de um conjunto de regras fundamentais que estabelece quem está autorizado a tomar decisões coletivas e quais procedimentos deverão ser adotados, implicando a autonomia do sistema político e jurídico, a participação de um maior número de pessoas possível na tomada de decisões, seja direta ou indiretamente, por intermédio da representação política, nas quais as escolhas a serem feitas devem sempre levar em consideração a realidade.

As regras são procedimentos, meios a serviço dos fins a serem alcançados, devendo impedir ao mesmo tempo o arbítrio e a obscuridade dos atos públicos, buscando responder às demandas da maioria para garantir a participação do maior número de pessoas na vida pública. As regras procedimentais são necessárias tanto à representação quanto à participação, e não podem ser vistas apenas como atributo da democracia representativa, porque quanto mais participativa for uma comunidade política, mais qualificados tendem a ser seus procedimentos, sobretudo quando se trata de uma participação sustentável. As regras de procedimento revelam-se indispensáveis para todo o campo político e da sociedade.

Portanto, nesta concepção, a democracia é uma combinação de duas dimensões - a representativa e a participativa - apoiando-se no reconhecimento, pelas instituições, das liberdades individual e coletiva. Estas não podem existir sem a livre escolha dos governantes pelos governados e, ao mesmo tempo, sem a capacidade de o maior número possível de pessoas participar da criação e transformação das instituições sociais.

Democracia representativa e democracia participativa não significam, portanto, dois sistemas alternativos, mas sistemas que podem se integrar. Cidadãos ativos, portadores de direitos e de deveres, dependem tanto de instituições políticas e marcos jurídicos adequados, quanto de condições adequadas de participação na esfera pública. Requerem, em suma, procedimentos e atos participativos.

Assim, a participação dos cidadãos na esfera pública está associada à ideia de democracia deliberativa, que enfatiza o valor dos procedimentos dialógicos capazes de ensejar consensos racionais para a tomada de decisões. A tendência atual não pensa a participação como reverso da representação ou apenas como veículo de pressão popular, mas como expressão de práticas sociais cidadãs, interessadas em alcançar soluções positivas para os diferentes problemas das pessoas e comunidades. Implica, portanto, novas formulações a respeito da democracia, do Estado mais aberto à dinâmica social, cuja gestão pública, além de eficácia, seja um recurso ético-político de fortalecimento e de organização da sociedade civil.


Texto disponível em: http://acaofraternatextos.blogspot.com.br/2013_02_01_archive.html

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Convite palestra Juventude e Participação Politica


Cronograma atividades grêmio - janeiro de 2013




07 de janeiro (QUARTA FEIRA)–13:30h- Reunião com Representantes da comissão eleitoral dos turnos manhã e tarde.

15 de janeiro (TERÇA FEIRA)– 10h - Palestra Juventude e participação Politica (Palestrante: Alexandre Aragão)


16 de janeiro (QUARTA FEIRA)– 14h - Palestra Juventude e participação Politica (Palestrante: João Paulo Bandeira)

17 e 18 de janeiro (SEGUNDA E TERÇA)– Inscrição das chapas que irão concorrer ao Grêmio

18 a 25 de janeiro – Campanhas e debates entre as chapas que irão concorrer.

28 de janeiro (SEGUNDA FEIRA) Eleições

28 de janeiro (SEGUNDA FEIRA) Resultado das eleições




Comissão eleitoral – Turno da Manhã
Luan Viana
Antônio Henrique
Raimundo Valdivino
Elison Araújo
Danrley da Silva
Brena kezya
Josué
Rodrigo
Gilson
Virginia

Comissão Eleitoral – Turno da Tarde
Evandro Souza
Erick Silva
Loan Queiroz
Ericson Johnson
Leandro Alves
Lucas Lima
Ingrid Thayná
Iasmin Thaynara

Semana Pedagógica CCB




O PIBID de Sociologia participou da Semana pedagógica do Colégio Castelo Branco, no dia 04 de maio de 2012, que teve início com uma breve fala do supervisor do programa e, também, professor de Sociologia naquela escola, Judas Tadeu. Em seguida, a pibidiana Samara iniciou sua apresentação sobre o que é o PIBID com uma canção de sua autoria:

“Quero agora agradecer
A gentil recepção
Por sempre nos acolherem
Com grande satisfação

Sabemos que a escola
Enfrenta muitos problemas
Tem tensões e desafios
Gerando grandes dilemas

Mesmo diante de toda a dificuldade,
Não podemos esquecer:
Se a educação sozinha não pode transformar a sociedade,
Tão pouco sem ela a sociedade muda”.



Na sequência, ela falou sobre a importância daquele momento, por se tratar de um espaço para diálogo e discussão das demandas geradas na escola no decorrer do ano. Explicou o que significa PIBID, quem o financia, por quem é formado, sua amplitude (composto por outros cursos superiores), seu objetivo geral e ponderou sobre os dois anos em que o programa esteve naquela instituição, ressaltando que o mais importante para o PIBID de Ciências Sociais da UECE reside em uma formação diferenciada e na geração de um conhecimento e de uma reflexão mais aprofundada sobre a escola e sobre a educação pública brasileira de um modo geral. Apontou para a possibilidade da continuidade do programa para o curso de Ciências Sociais da UECE por meio de um novo edital que já foi lançado e para o qual nós já submetemos um novo projeto. Agradeceu a boa recepção que os pibidianos tiveram por parte de todos que compõem aquela comunidade escolar (funcionários, núcleo gestor, professores e alunos) e concluiu passando a palavra para o bolsista do PIBID, Lucas.

O bolsista falou as percepções iniciais do PIBID de Ciências Sociais sobre o Colégio Castelo Branco, bem como a pesquisa-ação desenvolvida pelo programa nessa escola através dos seguintes pontos:
·         Importância da observação do cotidiano escolar e da prática docente para a quebra das pré-noções com relação ao contato inicial;
·         Confronto entre teoria e prática;
·         Realidade escolar como central para a dinâmica da nossa formação;
·         Relação do PIBID com a escola: contribuição de mão dupla;
·         Imersão na realidade escolar: o cotidiano do aluno, do professor e da comunidade escolar como um todo;
·         Aproximação entre bolsistas e alunos como elemento de reflexão da ação docente;
·         Ensinar e pesquisar como elementos essenciais e inseparáveis na formação docente;
·         Realização de mini-cursos e aulas expositivas com o intuito de gerar debates sobre temas sociológicos, sobre a educação de um modo geral e sobre o papel da sociologia na escola, levando os estudantes a pensar a (s) realidade (s) na (s) qual (is) estão inseridos.
E por último ponderou sobre as perspectivas do PIBID:
·         Eliminar a relação dicotômica entre escola e Universidade, afinando o corpo teórico e prático;
·         Contribuir com a escola através de projetos de intervenção que promovam a desnaturalização da realidade social e o desenvolvimento da imaginação e do raciocínio sociológicos.

As bolsistas Marcela e Zarah  falaram acerca dos projetos que serão desenvolvidos na escola:

1.    O documentário do PIBID de Ciências Sociais da UECE intitulado “Escola pública e seus sujeitos: experiências, tensões e desafios na escola pública”, explicitando o objetivo do documentário, bem como os seus pontos principais: 1) o sentido da escola para os alunos da rede pública de ensino, 2) os desafios e dilemas enfrentados pelo professor de Sociologia nas escolas públicas do Estado, 3) a relevância do ensino de Sociologia para os alunos e a 4) desvalorização do professor e sua contribuição pela reivindicação de direitos;

2.    O projeto “Música na escola”, explicando que o objetivo do projeto é desenvolver a criatividade, a sensibilidade e a integração dos alunos do Colégio Castelo Branco por meio de apresentações musicais levando-os a conhecer os mais variados ritmos musicais. Ela informou ainda que o PIBID de Ciências Sociais da UECE vai trabalhar em parceria com o curso de música, também da UECE, e que as apresentações serão mensais, sempre as sextas-feiras no intervalo das aulas.

3.  O projeto de Formação Politica, que tem por objetivo promover a cidadania e a conscientização política dos jovens participantes do projeto, visando, desse modo, contribuir com reflexões e debates sobre o tema proposto em diferentes espaços públicos e estimular os estudantes a se tornarem cidadãos, tendo consciência dos seus direitos e deveres e participando ativamente de questões da sociedade. O mini-curso será ministrado em três encontros, com uma palestra de encerramento aberta para toda comunidade escolar. Serão abertas trinta (30) vagas para este curso;

4.    I Jogos de Integração “Universidade-Escola”, cuja edição contará com a participação dos seis (6) cursos que compõem o Centro de Humanidade (Ciências Sociais, Filosofia, História, Letras, Música e Psicologia) da Universidade Estadual do Ceará e de quatro (4) Escolas Secundaristas da rede pública de Fortaleza (Escola Estadual Presidente Humberto Castelo Branco, Liceu Velha, Adauto Bezerra e Juarez Távora). Os jogos serão disputados em 3 (três) modalidades esportivas: 1) futsal (masculino e feminino); 2) vôlei de quadra (masculino e feminino) e 3) xadrez. Almeja-se, assim, elevar o compromisso do Centro de Humanidades com o esporte universitário e escolar, afim de que este possa redimensionar os valores sócio-esportivos e culturais entre seus espaços sócio-educativos. Os jogos serão realizados de 13 a 16 de junho no Centro de Humanidade da UECE e no Colégio Adauto Bezerra.